Somos preenchidos de dois tipo de qualidades
A primeira, solidão. Vive de moléstia com a saudade, brincando o tempo todo com coração e mente.
Ora de vontade, ora de lembrança, mas todo o tempo e sem respeito algum, invade lembranças e coisas quem nem vivemos
A segunda se disfarça de amor o tempo todo, mas.. é a paixão
Ela prefere brincar com os sentidos e é confundida com frequência, seja cardíaca ou de referencia ao tempo mesmo
Ranca fôlegos, sanidades, de alguns também saúde e dinheiro
Secreta e timidamente paixão e solidão dançam no que a humanidade insista em chamar de sentimentos.
Quando uma grita a outra é ignorada, quando uma parece morrer a outra transborda
Tudo varia de acordo com a quantidade e força com que toma toda essa lama vivente, que preferem chamar de corpo
Quando se misturam em medidas muito opostas, uns chamam de ansiedade, outros de medo.
Em medidas próximas alguns chamam de amor e nem percebem, mas o ódio vive um pouco ao lado na balança.
Se a solução fosse entender essa matemática, já haveria cura para alguns males
Mas não é simples
Não temos olhos bons o suficiente para enxergar essas doses
Se explode de algo, para, aí sim, esvaziar e tentar achar uma nova medida.
Tentamos e tentamos.. Queria ser oco.
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