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-) Pensando com meus botões

Toda atividade mecanizada, fria e repetitiva está fadada a automação ou terceirização..

Quanto mais analítica, envolta de sentimento ou criatividade, tende a valorização.

Falam que a globalização no Brasil aconteceu nos anos 90. Eu digo que a austeridade traz só agora o efeito que a globalização trouxe aos países do norte a décadas.

Engraçado que na luta (em que eu me vejo incluso), muitos estão mais preocupados com a crítica, bandeiras e lamentos do que com a ferramenta que de forma poderosa poderia salvar nosso país (mundo) dessa tendência que soa ser 'inevitável': a humanização.

Notei que na minha atual função eu fui escolhido pela capacidade de, brifar, procedimentar, mecanizar e padronizar as coisas.

Estou no começo dessa caminhada ainda, até por que existe muito pra entender e avaliar. Estou no começo e já penso quantas pessoas vão ser impactadas com isso. Sou uma ferramenta do sistema? Não..

Se não há Ninguém pra contestar, provar diferente ou impedir, como posso ser 'ferramenta'?

E quantas empresas grandes e pequenas não estão fazendo o mesmo sem problemas.. Sem impedimentos. Até os consumidores e clientes ajudam nesse processo, sendo padrões, reclamando e exigindo mais para consumir e serem consumidos.

Não é só na arte de trabalhar que se esfriou a humanidade. Na arte de consumir, a posse, luxo e status também auxiliam para que tudo isso seja necessário e tenham os caminhos abertos.

Engraçado é que ninguém notou como alguns trabalhos manuais como um simples crochet não Perdeu valor ao longo de décadas.. como padeiros, músicos, eletricistas, floricultures e pintores continuam tendo sua relevância quase irrevogável.

Desvalorizados talvez, mas necessários e com sua parcela de mercado, que as máquinas não conseguem 'sentimentar' ou acariciar em cuidados.

Eu escrevi aqui pra quem quiser ler. Não sou mestre nem Salvador pra me expor numa briga sem onde tudo é oponente.

Eu sei que não notei isso sozinho. Mas como disse a grande Dra. Heloísa Helena, não é se opondo contra algo que conseguirá ser notado ou ouvido. É fazendo parte.

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