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-| 26.11.12

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Ai, ai. Cinco reais de diferença entre uma lanchonete e outra! Estão na mesma rua, divididas apenas pelos lados e utilização após a ultima reforma.
Lógico que escolhi a mais barata! Tinha uma mesa vazia, lá no canto, lá no fundo, grudenta e com a marca d´agua de alguns copos provavelmente de cerveja.  Não tinha visão 360° que poderia, mas tinha uma 180° das poucas coisas que me interessavam.
Dali dava pra pensar na nova e ridícula curiosa gramática que farias as pitsarias gastarem uma fortuna mudando banners, folder e cardápios.
Do cantinho azulejado e branco, conseguia lembrar da minha mãe e também da minha antiga casa com sua nova cozinha na época. Teve uma vez que minha mãe posicionou a grande e trincada mesa de madeira muito próxima da parede. Quem sentava daquele lado retangular se exprimia para poder ocupar aquele lugar.. Hoje sentaria feliz daquele lado da mesa! Com aqueles azulejos alvos e brancos e com aquela cadeira envernizada e firme! Quem vai querer dividir uma beliche molenga num quarto miúdo, mais parente de porão do que de quarto barato tendo, aliás, um dos maiores lados da mesa?
Eu fiz isso! E me custa ainda, depois de dois anos dizer se valeu apena ou não. Talvez o que me ameniza a gastura seja o siso esquerdo com seu canal desprotegido, coberto apenas com um algodão e uma massinha temporária, que dói até ao falar e me trás sensação de boca inchada todas as manhãs. Isso: Talvez seja ele, com suas laterais lisas e topo quebrado e ponteagudo a fonte das sensações mais fortes que tenho no momento.
Nossa! Preocupante!
Não.. não é o preço mais barato e ainda assim caro das batatas, ou do jeito novo e estranho de escrever a velha pizza. Nem é também pela dor da saudade ser menor que a do meu dente (segurança familiar ué!? Quem se preocupa quando está bem?)
O que acaba de preocupar-me, de forma muito pertinente aliás, é tudo isso brilhar mais do que quem, já duas semanas atrás, era o possível novo amor da minha vida. Eita..
Fingindo que o conteúdo do meu espanto continua me preocupando, prometo a mim mesmo que não passará de três semanas essa ilusão, se novamente eu me sentir a ocupação dos dias úteis. Nos dias 'inúteis' me sinto só também.
Me dói pensar nisso tudo. Mas vou no dentista.

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