Este post não foi escrito no dia 07/12/2016. Foi na verdade escrito hoje, 03/01/2017 as 22:40 minutos.
As contas voltaram a serem problemas, mas não me importo. Relacionamentos fazem falta, mas não existem. Estagnação profissional parece ser um mal necessário para que as outras coisas possam desestabilizar.
Começou a 4º fase da minha vida, a fase do medo. Ou fase em que eu tenho que vencer o medo.
Medos que nunca tive passei a ter e estou sendo obrigado a aprender a conviver ou a vencer. Acho que o final desta fase ocorrerá quando o medo me vencer, ou quando eu vencer o medo. Será quando os projetos que amadureci ao longo da terceira fase se concretizarem ou tombarem de vez para nascer alguma outra coisa.
Eu estou com muito medo. Medo da morte, medo da solidão, medo do anonimato, medo dos sonhos desabarem. Mas eu não posso ter medo. Grande parte de mim e do que eu acredito querem vencer. Precisam vencer. Irão vencer.
A 4º fase é nitidamente um divisor de águas na minha vida. E que venha para o bem, mesmo que seja mais um.
Que todo este veneno que agora corre em minhas veias, seja combustível da vitória, seja o que me coloca à frente. Que todo o temor que me rodeia me torne mais forte, e que eu seja maior que meus problemas.
Que cada dor seja dois degraus, e cada alegria dois degraus. Que eu não me canse no caminho, que eu não desista. E se for preciso que a trajetória seja a só, que eu aceite. Pois no topo, o topo, não são duas partes da montanha. É um espaço só.
Acabou a faculdade, começarão as oficinas de DJ. O tempo que sempre almejei está disponível se a disciplina for perseguida. A família está bem, mesmo eu não estando. A insanidade esta a flor da pele, a borda da loucura. Se bem canalizada, é a chance de mostrar a genialidade que este coração frio de afagos quentes pode dar ao mundo.
É, definitivamente eu não nasci pra ter medo. E nesse mar de medo, entro em um novo patamar de desafio: O de Permanecer sem medo.
Só pra registro: 07/12: a queda 28/12: os dados 04/01: provável inicio da guerra.
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