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Desde os primórdios, seja do Alcorão ou Bíblia, a arvore representa conhecimento! Conhecimento que como uma semente nasce e deve ser cultivada, como algo que cresce, dá frutas e nunca mais retorna ao seu tamanho original, até morrer.

Andei lendo uns artigos, mas antes de falar de um deles, falo sobre um desejo sem base que antecede a leitura. 
Não tenho veia artística e as coisas mais próximas de 'culturais' que produzi na minha vida foram os demólogos aqui no blog, Sombroze que não findou, algumas participações em corais e grupos gospel (singela, mas sim, participei) e dois meses de aula de piano,que a falta de dinheiro não me deixou concluir. Mesmo sem dom nato, quero muito produzir arte! Queria compor no piano, ou batucar na percussão. Queria escrever melodias ou fazer produções pop. De 2013 em diante o Iann mais eclético se perdeu em um Iann apaixonado por música eletrônica. Obviamente que estes desejos emaranhados em mim não morreram, mas mudaram: Agora quero ser DJ.

Independente do instrumento é fato que sempre quis produzir algo e desta vez o desejo tem tomado corpo, engulido minha mente quase que diariamente e me fazendo pensar em como essa paixão pode me transformar num bom profissional da EDM. Como disse em um dos posts do meu instagram, talvez esse desejo não me transforme em alguém realmente útil perto dos reizinhos da cultura pop, mas quero investir nisso, nem que para ter nos meus braços um bom hobby, onde eu posso alimentar esse amor musical que só cresce.

Agora sim sobre o inicio do post, na Diplomatique de Outubro, li há algumas semanas um artigo muito interessante do Professor Alexandre Barbosa Pereira, falando (na forma que entendi) sobre a importância do estado oferecer instrumentos para o jovem não só ser inserido no mercado de trabalho, mas também poder exercer seu eu, seus potenciais e se expressar! 

Obvio que no limbo da classe média que estou, não tenho dinheiro suficiente para investir neste sonho, nem sou pobre o suficiente para receber amparo do governo, Mas ficou nítido ler deste antropólogo, que dar atenção a estes meus sonhos é algo útil e importante para minha formação. 

É por isso que ano que vem, pós universidade, pretendo de alguma forma dar corpo a este desejo enrustido e tímido de transbordar a minha arte por aí. Se D-s quiser estarei em uma pós graduação em 2017 junto de algum curso desenvolvendo minha finas veias artísticas.     Não que eu não tenha levado a sério este meu desejo antes, mas que fique aqui registrado o momento em que eu carimbei a certeza de tomadas de providência para meu momento pós graduando.


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